SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As vacinas contra Covid foram aprovadas e são utilizadas em todo o mundo há praticamente um ano e, além dos estudos de fase três, quando o perfil de segurança dos imunizantes foi testado, a observação do uso em mais de três bilhões de pessoas comprova essa segurança.
Apesar disso, a maioria das vacinas foi avaliada com um esquema de vacinação primário em duas doses ou dose única de um mesmo fabricante. Agora, cresce em todo o mundo a aplicação de uma dose de reforço das vacinas, que pode ser com a utilização de um imunizante diferente do aplicado inicialmente.

imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou no último dia 16 que todos os brasileiros com 18 anos ou mais irão receber uma dose de reforço dos imunizantes, preferencialmente da Pfizer. É possível que surjam dúvidas, então, quanto aos tipos de sintomas que podem aparecer com a aplicação da terceira dose, ainda mais se for de uma vacina distinta da primeira, no chamado esquema heterólogo.

Estudos de mistura vacinal comprovam a eficácia e segurança da combinação de imunizantes, mas algumas misturas de vacinas ainda não foram testadas ou, se foram, não há ainda dados suficientes para indicar os possíveis efeitos colaterais que podem surgir. É o caso de uma aplicação de dose de reforço de Pfizer aos indivíduos que tomaram vacina da Janssen, por exemplo.
Os especialistas em vacinas e imunologia reforçam, porém, que não há nenhuma evidência de maior incidência de eventos adversos ao misturar os imunizantes na dose de reforço. Pelo contrário, a ocorrência de efeitos colaterais pode ser ainda menor. “Não há nenhuma expectativa que a aplicação de uma dose de reforço com a intercambialidade das plataformas aumente a incidência de eventos adversos”, afirma o infectologista Jamal Suleiman, do Instituto Emílio Ribas .

Fonte: MSN/FOLHA

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